No entanto, as propostas conservadoras ocultam muito mais do que aquilo que realmente dizem. O maior risco associado ao movimento da escolha em educação não vem da escolha em si, mas da sua íntima relação com o mercado. Na verdade, estas propostas visam converter os sistemas escolares públicos num mercado de serviços públicos de Educação. Nesse contexto, os sistemas educativos vêem-se reduzidos a bens de consumo, ocultando-se as redes económicas e os interesses políticos que se escondem por de trás de tais opções mercantilistas. Essa dissimulação é particularmente bem conseguida através de uma abundante publicidade apoiada em discursos demagógicos acerca das liberdades individuais, da autonomia, da necessidade de opções ‘apolíticas’ e de um Estado exíguo que actue com neutralidade, como mero regulador.
Converter a Educação Pública num Serviço Público de Educação implica muito mais do que uma mera troca de palavras. Que implicações são essas? Como lidar com elas? O que significa realmente O Direito de Escolha em Educação? Quem beneficia com a 'escolha'? E 'se todos' 'escolherem' o privado?
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